Alguns artigos foram traduzidos como uma oferenda aos brasileiros, porque só existem em livros em inglês. Se você lê em inglês você deveria comprar o livro em inglês. Os outros artigos são de autoria de Randy Rasmusson.


OS TRÊS GRANDES AUTORES

Este artigo e traduzido para o português como uma oferta de Karma Yoga para os estudantes brasileiros de Ayurveda que não lêem inglês e querem aprofundar seu entendimento sobre Ayurveda. Todos aqueles que lêem inglês são encorajados em sua formação a ler atentamente as traduções originais ou melhor ainda em sânscrito.

NOTA: Este artigo não e estritamente transliterado do original em sânscrito. Charaka e frequentemente transliterado como Caraka assim como  kayachikitsa e frequentemente kayacikitsa. O "c" foi mudado para "ch" para auxiliar na correta pronuncia nestes casos.

Copyright 1998, Michael S. Dick e The Ayurvedic Institute

OS TRÊS GRANDES AUTORES


                                             

                        Charaka        Sushruta         Vagbhata

OS TRÊS AUTORES SECUNDÁRIOS

                Sharngadhara          Bhavamishra          Madhava

 

    Os Três Grandes Clássicos do Ayurveda

                                            Charaka Samhita


            Acredita-se que o Charaka Samhita tenha surgido em torno de 400-200 BC. E para ser um dos mais antigos e mais importantes e assertivos escritos antigos  em Ayurveda. Não se sabe quem foi esta pessoa ou, se de fato, isto representa o trabalho de uma “escola de pensamento”. Poderia ter sido de um grupo de eruditos ou seguidores de um homem conhecido como  Charaka ou uma composicao original de uma única pessoa chamada Charaka. Este trabalho e por vezes considerado uma redação de um mais antigo e volumoso trabalho, Agnivesha Samhita (46,000 versos), que não mais existe. Dridhabala, que viveu em torno de 400 DC, que acredita-se ter preenchido muitos versos do texto ausente (talvez mais de 20%) no Chikitsasthana e em outro escrito desaparecido através dos tempos.

A língua de Charaka e o sânscrito e seu estilo e a poesia, com métrica e melodia. A poesia era conhecida por servir como um auxilio a memoria.  Por exemplo, Charaka contem mais de 8,400 versos métricos, só frequentemente aprendido de cor, em toto, pelos estudantes de medicina  Ayurveda modernos. Apresenta  a maioria do edifício teórico de Ayurveda e concentra no ramo do Ayurveda chamado kayachikitsa (medicina interna). Isto é basicamente a teoria do fogo interno -- da digestão--ou medicina interna, nos termos modernos. Charaka nunca discute os sub-tipos de pitta e kapha, mas lista e descreve os 5 sub-tipos de vata.

Visto de uma perspectiva maior, este trabalho parece representar um certo valor de consciência que e diferente de outros trabalhos. Fornece  mais discussão sobre a noção que a vida e fundamentalmente um campo de inteligência e puro conhecimento. Este  campo e consciente de si mesmo; ele é o conhecedor bem como o objeto de percepção, e para Charaka isto e parte do que e para ser tratado pelo medico.

A tradução de  P.V. Sharma vem em quatro volumes, dois dos textos originais e dois dos comentários sobre o trabalho original. As versões em inglês de Sharma é dito ser um erudito e relativamente trabalho fiel. Possui  inúmeros apendices e um extensivo index. A versão de  B. Dash / R.K. Sharma falta nessas características mas possui um extensivo comentário incorporado no texto original. Todos os três tradutores tem excelentes credenciais académicas ou/e  clínicas apoiando seus trabalhos.

Sushruta Samhita

O Sushruta Samhita apresenta o campo da cirurgia Ayurvedica  (shalya). Este ramo da medicina surgiu em parte pelas exigencias de lidar com os efeitos da guerra. Este trabalho também  é dito ser uma redação de material oral repassado verbalmente de geração a geração. Pensa-se ter surgido em torno do mesmo período de tempo que o Charaka Samhita, ligeiramente depois ou antes dele de acordo com diferentes autoridades. Seu estilo e ambos prosa e poesia com a  poesia sendo a maior parte.

O Sushruta Samhita, tendo lidado com a pratica e teoria da cirurgia, e uma importante fonte dos aforismos Ayurvedicos. Por exemplo, a mais compreensiva e frequentemente citada definição de saúde e de Sushruta. Este trabalho e único, nele e discutido sangue em termos do quarto princípio doshico. Este trabalho e o primeiro a enumerar e discutir os sub-doshas pitta e os marmas. Com sua ênfase em pitta, cirurgia, e sangue, este trabalho melhor representa o transformante valor da vida.

Este trabalho, também originalmente escrito em sânscrito, esta agora disponível em inglês com  devanagari. A tradução de Bhishagratna e em inglês e sânscrito. P.V. Sharma recentemente escreveu uma tradução com ambos sanscrito/devanagari e inglês que inclui comentários de  Dallana. Dallana foi considerado como o mais influente comentarista dos trabalhos de Sushruta.

Ashtanga Hridayam e Ashtanga Sangraha

Ashtanga Sangraha e Ashtanga Hridayam são os trabalhos de uma pessoa chamada Vagbhata. Existem dois trabalhos de uma pessoa ou pessoas com esse nome. O Ashtanga Sangraha e quase 40% maior em tamanho (pela contagem de verso) e e primariamente poesia com prosa. O Hridayam (em torno de  7800 versos) e escrito em prosa e parece ter um ligeira diferença na organização do material do que o antigo. Ambos os trabalhos tem sido datados em torno do mesmo tempo e pensa-se que datam  depois de Charaka e Sushruta Samhitas (400 EC).

A exposição e relativamente direta e também lida primariamente com kayachikitsa. Neste trabalho, nos vemos que os sub-doshas kapha são listados e descritos pela primeira vez, completando nosso moderno edifício de vata, pitta, e kapha com seus cinco sub-tipos. Sua ênfase em  no trato da fisiologia do corpo e sugestões para o uso terapêutico de metais e minerais significa que a perspectiva do tratado representa a grosa, o valor material da vida mais do que os seus contra partidos Charaka e Sushruta. Enquanto Charaka tem capítulos inteiros que lidam com o Ser, estes trabalhos meramente mencionam que o corpo e o lar do Ser  sem nenhuma elaboração.

As traduções de Srikantha Murthy incluem o sânscrito / devanagari para aqueles que querem pesquisar no texto original. S. Murthy tem traduzido muitos dos antigas escrituras Ayurvedicas para o inglês, para com quem temos debito. Ele tem credenciais de peso e faz uso delas  para sustentar este trabalho.

 

 

Três Clássicos Menores do Ayurveda

Sharngadhara Samhita

O Sharngadhara Samhita e uma exposição concisa dos princípios do Ayurveda.  Seu autor, Sharngadhara, ofereceu seu trabalho com uma versão digerida do conhecimento Ayurvedico, deliberadamente omitindo muitos detalhes pois  os trabalhos dos Três Grandes Autores já eram amplamente conhecidos. Pensa-se que este tratado  tenha se originado antes do  século 15 DC.O Sharngadhara Samhita e estimado por suas enumerações e descrições de numerosas formulas farmacológicas usadas no panchakarma e contem o primeiro texto elaborado de diagnose por meio do pulso. A sua matéria sujeita é novamente o campo de kayachikitsa. Este trabalho esta disponível em Sanscrito / Devanagari e inglês traduzido por  Srikantha Murthy.

Bhava Prakasha

Bhava Prakasha somente agora esta disponível em inglês. E o mais recente dos textos clássicos, escrito no século 16. E uma re-apresentação compacta e  bem organizada dos clássicos dos clássicos mais recentes. Há em torno de 10,268 versos de métricas variadas. Ele trata de kayachikitsa geralmente e possui uma ampla sessão intitulada  Nighantu, que fornece as características de varias comidas, plantas e minerais. Muitos dos seus  sutras são citações diretas dos escritores mais recentes. Sri Kantha Murthy novamente faz as traduções de Sânscrito/Devanagari e inglês.

Madhava Nidanam

Madhava Nidanam, disponível  em Sânscrito /Devanagari e traduzido em inglês por Srikantha Murthy, lida com as classificações das doenças em  Ayurveda. Sua taxonomia por vezes e ligeiramente diferente daquelas dadas por Charaka, Sushruta, e Vagbhata, enquanto que para a grande parte de seus versos,são aparentemente citações diretas deles. Este trabalho e datado em torno de 700 DC e e estimado por cobrir uma ampla variedade de doenças nos campos de bala (desordens de crianças e mulheres), shalya, damstra (toxicologia), shalakya (ouvido, nariz e garganta), e kayachikitsa. Enquanto este tratado da descricoes detalhadas da etiologia da doença (doutrinas das doença), prodroma e sinais  cardeais e sintomas, não da explicações ou sugestões para chikitsa (tratamento).

1. Charaka Samhita—Traducao de PV Sharma, Chaukhamba Orientalia, Varanasi, India, 1981, pp. ix-xxxii (I) 4 Volumes
2. Sushruta Samhita-Traducao de KL Bhishagratna, Chaukhamba Orientalia, Varanasi, India, 1991, pp. iii-lxvi (I), i-xvii (II) 3 Volumes
3. Ashtanga Hridaya-Traducao de  Shri Kanta Murthy, Chaukhamba Orientalia, Varanasi, India, 1991, pp. ix-xxvi 3 Volumes
4. Sharngadhara Samhita—Traducao de Shri Kanta Murthy, Chaukhamba Orientalia, Varanasi, India, 1984, pp. iii-xvi
5. Madhava Nidanam—Traducao de Shri Kanta Murthy, Chaukhamba Orientalia, Varanasi, India, 1993, pp. iii-xv
6. Bhava Prakasha—Traducao de Shri Kanta Murthy, Chaukhamba Orientalia, Varanasi, India, 1998, pp.vii-xii 2 Volumes

NOTA: Este artigo não e estritamente transliterado  do sânscrito original. Charaka e frequentemente transliterado como Caraka como kayachikitsa e frequentemente kayacikitsa. O "c" foi mudado para "ch" para auxiliar na   correta pronuncia nestes casos.

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